O duplo homicídio aconteceu na tarde de quarta-feira (22); alvo seria outro trabalhador da empresa.
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Os mecânicos Sandro Gonçalves Perini, de 34 anos, e Arison Rafael Ramos da Silva, de 22, foram mortos por engano por membros da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC), em Cáceres (a 219 quilômetros de Cuiabá).
A investigação da Polícia Civil apontou que o crime, ocorrido na tarde de quarta-feira (22), aconteceu como forma de represália a outro ataque encomendado por membros da organização rival Comando Vermelho (CV).
O alvo, no entanto, conforme a Polícia, seria outro mecânico que também trabalhava na oficina de motos em que o crime aconteceu.
Sandro e Arison morreram a tiros nos fundos do estabelecimento comercial e, de acordo com as imagens, não tiveram chance de defesa, sendo atingidos na região da cabeça.
Nenhum deles tinha passagens criminais.
Pivô do crime
O atentado que motivou a encomenda do crime, segundo a Polícia, aconteceu no dia 3 de junho por volta da meia-noite, em um bar do Bairro Cavalhada.
O local estava lotado e a correria após o início dos disparos foi registrada por câmeras de segurança.
Na ocasião três pessoas ficaram feridas, sendo dois homens, de 20 e 43 anos, e uma mulher de 39.
Um jovem de 19 anos foi preso no banheiro do estabelecimento e confessou ter cometido o crime após o interrogatório.
De acordo com a sua versão, o objetivo era acertar apenas outro jovem, de 20 anos, que o teria ameaçado de morte com um pedaço de madeira dias atrás.
Na ocasião testemunhas afirmaram que o sujeito estava acompanhado por outros dois homens e uma mulher, que também foram encaminhados à delegacia naquele dia.
No último domingo (19) a técnica de enfermagem Luiza Gonçalves Veloso, morreu em decorrência das lesões. Ela ficou internada em uma unidade de saúde de Cáceres por 16 dias.
Matéria retirada do portal de notícias Midia News. Para acessar a matéria clique aqui.
