Cáceres, 8 de outubro de 2024 - 14:29

Sessão que colocou em extinção diversos cargos da prefeitura pode ser anulada

 Na última sexta-feira, 23, bem no meio do recesso parlamentar, aconteceu uma sessão extraordinária da Câmara Municipal que colocou em extinção os cargos de motoristas, auxiliares de serviços gerais, contadores, professores com magistério, recepcionista, técnico em contabilidade e técnico em desenho.
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 A convocação para a sessão que aconteceu as 10:00 do dia 23 aconteceu no diário oficial do dia 23 mesmo, edição 3.777.

 Como a convocação não respeitou o prazo de 48 horas de antecedência, pode ser anulada, já que apenas 13 dos 15 vereadores estavam presentes e votaram a favor da extinção dos cargos.

 Segundo informações de dentro da Câmara, o vereador Marcos Ribeiro (PSDB) já protocolou um pedido de anulação da sessão, pois estava em viagem e nem ficou sabendo da realização da sessão.

 O vereador Cezare Pastorello (SD), líder da prefeita, também não participou da sessão.

 Os demais vereadores, num total de 13, aprovaram o projeto de lei complementar que foi apresentado um dia antes, e colocou em extinção diversos cargos, um antigo sonho do ex-prefeito Francis Maris Cruz (PSDB), que tentou várias vezes extinguir os cargos efetivos para poder contratar empresas terceirizadas.

 O interessante é que a estratégia da votação da extinção desses cargos foi a mesma usada por Francis. Na época, Francis mandou um projeto que criava cargos de médicos e extinguia cargos de motoristas, guardas e auxiliares de serviços gerais.

 Os vereadores do passado mudaram o projeto e aprovaram a criação dos cargos de médicos sem extinguir os outros.

Câmara Municipal de Cáceres.

 Agora, a prefeita Eliene Liberato Dias (PSB), enviou um projeto criando 2 cargos de engenheiros e extinguindo os demais. Foi aprovado da forma como veio.

 Com isso, segundo lideranças sindicais, fica encerrada qualquer discussão de melhoria para esses cargos colocados em extinção, na prometida reforma administrativa. E o pior, as necessidades serão atendidas por meio de empresas terceirizadas, mais caras para a prefeitura.

 O presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais (SSPM), Fábio Lourenço, que lutou muito no passado para que os cargos não fosse extintos, lamentou a aprovação e sanção a toque de caixa

 ‘Sou contra, falei com a prefeita sobre essa situação e ela justificou dizendo que essa ação se faz necessário para organizar a estrutura da prefeitura neste momento pois ela não pode criar despesas por conta da pandemia’, finalizou.
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 A reportagem o vereador Marcos Ribeiro (PSDB), disse que pediu a anulação da sessão por ser contra o projeto e por não ter sido convocado oficialmente para a sessão.

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