Cáceres, 14 de maio de 2025 - 17:34

Relatório aponta Cáceres e outras 39 cidades de MT sob risco de desastres

 Relatório técnico aponta vulnerabilidade de municípios mato-grossenses frente a enchentes, deslizamentos e enxurradas

 Apenas três municípios de Mato Grosso — Tangará da Serra, Rondonópolis e Pontes e Lacerda — foram classificados com alta capacidade de gestão de riscos e desastres, segundo relatório divulgado pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE-MT). O levantamento foi publicado nesta segunda-feira (12), no Diário Oficial de Contas.

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 Os dados, baseados no Indicador de Capacidade Municipal (ICM) do Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional, mostram um cenário preocupante: apenas 6% dos municípios do estado estão preparados para lidar com eventos climáticos extremos, como enchentes, deslizamentos e enxurradas. A maioria (81%) apresenta baixa capacidade de prevenção, enquanto 13% estão no nível intermediário ou avançado.

 

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 Barra do Garças é o município com o maior número de pessoas vivendo em áreas de risco geo-hidrológico em Mato Grosso, com 2.732 moradores mapeados em zonas vulneráveis a deslizamentos, enxurradas e inundações. Em seguida aparecem Várzea Grande, com 980 pessoas, e Cuiabá, com 970.

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 Além disso, 40 municípios foram identificados como áreas de risco, por estarem mais suscetíveis a fenômenos naturais severos. Em algumas localidades, como Barra do Garças e Várzea Grande, milhares de pessoas vivem em áreas mapeadas como vulneráveis a desastres. Veja a lista completa:

Municípios mais suscetíveis a desastres em MT– deslizamentos, enxurradas e inundações:

1. Água Boa
2. Alta Floresta
3. Apiacás
4. Aripuanã
5. Bardo de Melgaço
6. Barra do Garças
7. Cáceres
8. Campo Novo do Parecis
9. Carlinda
10. Castanheira
11. Colniza
12. Comodoro
13. Confresa
14. Cotriguaçu
15. Cuiabá
16. Feliz Natal
17. Juara
18. Juruena
19. Luciara
20. Matupá
21. Nova Bandeirantes
22. Nova Canaã do Norte
23. Nova Monte Verde
24. Nova Olímpia
25. Nova Santa Helena
26. Novo Ubiratã
27. Novo Santo Antônio
28. Paranaita
29. Paranaíta
30. Peixoto de Azevedo
31. Rosário Oeste
32. Santa Terezinha
33. Santo Antônio de Leverger
34. São Félix do Araguaia
35. São José do Rio Claro
36. São José dos Quatro Marcos
37. Sorriso
38. Terra Nova do Norte
39. Várzea Grande
40. Vila Rica

 O relatório também alerta para o fato de que 13 municípios de Mato Grosso não estão cadastrados no Sistema Integrado de Informações sobre Desastres, o que compromete o acesso a recursos federais emergenciais. Entre eles estão Araguaiana, Boa Esperança do Norte, Campos de Júlio, Conquista D’Oeste e Curvelândia.

 

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 O TCE-MT recomenda que os gestores municipais adotem medidas urgentes para fortalecer a gestão de riscos, como a criação de sistemas de alerta precoce, elaboração de planos de contingência e capacitação de equipes locais. O relatório também reforça a necessidade de políticas públicas urbanas alinhadas às diretrizes federais de sustentabilidade e resiliência climática.

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 A classificação foi elaborada com base na Nota Técnica nº 1/2023, que considera critérios como estrutura institucional, dados geográficos, histórico de eventos extremos e planejamento preventivo.

 Fonte: Primeira Página

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