Como troianos prontos e aptos a receber um “presente de grego”, ou como Ulisses esperando o canto das sereias, assim foi como o executivo municipal enxergou os profissionais da Educação que acabaram de prestar o “tão falado” concurso. Não bastasse a colossal demora em mandar para o legislativo um PL que possibilitasse a conversão/criação de vagas necessárias para a convocação dos classificados do recente concurso municipal – isso, deixando de frisar na necessária e óbvia atualização antes mesmo da publicação de edital, dessa forma as vagas reais teriam aparecido e estaríamos na posicão de aprovados e não apenas classificados – os nossos “iluminados” representantes do poder executivo, a quem a população cacerense delegou a responsabilidade de representá-la, em movimento “sorrateiro e parco,” desprovido de honestidade, encaminham uma atrocidade nominada de “substituitivo”.
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Não entraremos no mérito dessa abominação cometida pelo executivo. Mas, é necessária uma reflexão dos efeitos diretos e imediatos dessa manobra sorrateira. O que já se arrastava há meses, agora parece sucumbir frente ao tamanho desrespeito com a classe que parece ser a marca registrada desta gestão, há aqui vestígios de um movimento por trás das cortinas: possibilidade de evitar convocações futuras, pelo menos em curto e médio prazo. Ao que parece o slogan “concurso bom é aquele que dá posse” caiu embaixo do palco das campanhas e uma vez eleitos, os políticos deixaram tal faixa por lá mesmo.
Não obstante, outras ações estranhas surpreenderam os profissionais da Educação em atividade neste município, dignas de também parar no Ministério público – onde também deveremos parar no próximo janeiro, no primeiro contrato para aulas livres. Fica aqui nosso repúdio e indignação. Nem mesmo entramos ainda no serviço público e torcemos muito para não entrar com a mesma imagem que tem a maioria do corpo de efetivos – trata-se de uma gestão que não se pode confiar.
Classificados no concurso, edital n° 01/2024 PMC, 20 de fevereiro de 2024.
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