A mulher identificada como Roseane da Silva, de 43 anos, assassinada quando falava ao telefone em Cáceres (220 km de Cuiabá), era cadeirante e traficante. Na cidade, ela comandava um ponto de venda de entorpecente, conhecido como “boca da Roseane”. Segundo o comandante da Polícia Militar do município, tenente-coronel Vanilson, horas antes de ser assassinada, policiais apreenderam drogas na residência da suspeita.
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“Essa senhora que foi vítima era cadeirante e estava acamada no momento do atentado. Ela, na verdade, é uma pessoa que tem um histórico todo ligado ao comércio ilegal de entorpecentes. Em torno de duas horas antes de ter acontecido esse atentado contra a vida dela, a nossa equipe de força tática esteve nessa residência, conhecida aqui entre os usuários como a boca da Roseane e lá fez a apreensão de vários entorpecentes e a condução, em flagrante, para a delegacia da filha dela. Não fez a condução dela [Roseane] justamente pela sua condição de cadeirante”, explicou o tenente-coronel Vanilson, em entrevista ao programa Cadeia Neles, da TV Vila Real.
Segundo o comandante, Roseane se tornou cadeirante devido à “vida no crime”. Quando ainda tinha 16 anos, ela sofreu um atentado de arma de fogo e ficou paraplégica.
Conforme reportado pelo HNT, o irmão da vítima estava no telefone com Roseane quando ele escutou uma voz masculina e, em seguida, estampidos de possíveis tiros. Preocupado, ele foi até a casa da irmã no bairro Santa Izabel e a encontrou ensanguentada em cima da cama.
À polícia, ele narrou que neste momento pegou Roseane e a transportou até a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da cidade, onde foram realizados os primeiros socorros, sendo confirmado se tratar de ferimento por arma de fogo. Durante o atendimento, a vítima não resistiu aos ferimentos e morreu.
A Polícia Civil e a Politec estiveram no local para as providências cabíveis. Na residência, foram encontrados dois projéteis de arma de fogo.
O caso é investigado pela Polícia Civil.
Fonte: Expressão Notícias
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