Duas indicações e um requerimento de autoria da Vereadora Professora Mazéh Silva (PT), foram aprovados pela Câmara Municipal de Cáceres durante a Sessão Ordinária realizada na manhã desta quinta-feira (15).
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A primeira propositura aprovada, de número 41, demanda da Secretaria Municipal de Educação, a aplicação da Lei 10.639, que promove a educação antirracista nas escolas municipais de Cáceres. “É importante destacar que as diretrizes curriculares não dizem respeito somente à população negra, mas a toda população brasileira. Isso reflete um projeto de sociedade no qual todas as raízes étnico-raciais devem ser reconhecidas e respeitadas. A Lei proporciona uma oportunidade para a ampliação do conhecimento e para estabelecer diálogos”, disse a Vereadora justificando a proposta.
Segunda proposição, número 42, pede da Secretaria Municipal de Agricultura e Educação, a implantação de hortas escolares e quintais produtivos nos bairros de Cáceres. “Os quintais são sistemas produtivos complexos, implantados e geridos por mulheres nos arredores das suas casas, que fornecem uma vastidão de produtos e ‘serviços’ às famílias rurais, suas comunidades e mercados locais”, argumenta a Parlamentar.
“Contudo, ao não serem devidamente reconhecidos e, tampouco, fortalecidos nas suas especificidades, os quintais são postos num contexto de invisibilidade, juntamente com o trabalho das mulheres. Os cursos intentaram contribuir para a mudança dessa visão equivocada e desse lugar de invisibilidade, promovendo trocas de informações e experiências que alimentaram diálogos sobre a relevante contribuição econômica, ecológica, social e cultural das mulheres através dos seus quintais”, finaliza Mazéh, justificando o pedido.
Já o requerimento, de número 10, requisita do Poder Executivo, as listas dos funcionários da Unidade Básica de Saúde (UBS) da Cohab Nova. “O presente requerimento se dá por meio de diversas reclamações dos moradores da rua da samambaia, o bairro está localizado em uma área rural. As reclamações são devidos à falta de humanização e à recusa de uma funcionária do Postinho da Cohab Nova em atender os moradores do entorno da região, onde os mesmos relatam estar cadastrados na unidade de atendimento”, alega a Vereadora do PT.
“Vale ressaltar que por se tratar de um bairro distante, é inviável que esses moradores busquem atendimento no “postão”, quando se tem o posto da Cohab Nova próximo às suas residências, muitos não tem meios de transporte e dinheiro para estar se locomovendo para tão longe em busca de tratamento”, diz Mazéh.