Cáceres, 7 de outubro de 2024 - 06:29

Jazida de mármore descoberta em Cáceres deve impulsionar mineração de MT

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 O Mármore de Carrara é muito usado na construção civil principalmente para acabamentos de alto padrão

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 Uma grande mina de Mármore de Carrara descoberta recentemente na Serra das Araras, na região de Cáceres (a 250 km de Cuiabá), pode impulsionar a mineração em Mato Grosso. O Estado já é o 6° maior produtor de minérios no Brasil e a produção deve ser ainda maior com a nova jazida. As informações foram confirmadas pelo secretário-adjunto de Mineração de Mato Grosso, Paulo Leite.

 A declaração foi feita durante o podcast Minera MT. “É uma mina astronômica e todos os estudos e pesquisas indicam isso. Eu vi blocos de 30 toneladas, com dureza espetacular. Algumas informações indicam que é de uma das melhores qualidades do mundo”, afirma.

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Reprodução/Enfoque Business/Minera MT

 O tamanho exato da jazida ainda não foi divulgado, porque os estudos ainda estão sendo feitos. O Mármore de Carrara é muito usado na construção civil principalmente para acabamentos de alto padrão a preços que podem chegar a R$ 900 o metro quadrado.

 Ainda conforme Paulo Leite, o potencial da jazida só será completamente explorado se houver o beneficiamento feito em Mato Grosso.

 “É bom para Mato Grosso se for beneficiado aqui, porque se for só explorado e levado para o Espírito Santo ou Bahia para beneficiar, qual o interesse? Vai ser recolhida uma taxa para a Sedec [Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico], mas nós temos uma Zona de Processamento ao lado da mina, a menos de 40 km. Nós precisamos dar incentivo para essa mineradora beneficiar as pedras”, afirma.

 De acordo com o secretário, a inauguração da Zona de Processamento de Exportação (ZPE) de Cáceres, que deve ocorrer em setembro deste ano, poderá possibilitar esse beneficiamento.

 “Não é só o emprego que a mineradora traz. Ela traz conhecimento, técnicos de qualidade, pessoas que conhecem o mercado internacional de pedras ornamentais e uma série de outras coisas. Nós temos o minério e tem um custo de exploração dele, o custo ambiental, mas tem que ter também o retorno. Isso deve ser discutido. Tem muita coisa a ser feita”, pontua.

 Reprodução: RDNEWS

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