Cáceres, 2 de junho de 2025 - 02:03

Grupo que matou Zampieri cobrava R$ 250 mil para matar ministros do STF; gente comum morria por R$ 50 mil

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 Conforme a Polícia Federal, os valores para cometer assassinatos variavam conforme o “status político” das vítimas.

 O chamado “Comando C4 – Comando de Caça Comunistas, Corruptos e Criminosos”, formado pelos responsáveis pela morte do advogado Roberto Zampieri, em Cuiabá, cobrava para espionar e cometer assassinatos conforme o “status político” das vítimas.

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 De acordo com documento encontrado pela Polícia Federal, os valores variavam de R$ 50 mil até R$ 250 mil. Veja o detalhamento:

 

  • Figuras normais: R$ 50 mil
  • Deputados: R$ 100 mil
  • Senadores: R$ 150 mil
  • Ministros/Judiciário: R$ 250 mil

 O documento ainda descreve os “setores” do grupo, com administrativo e inteligência, além de descrever as armas, os veículos e os equipamentos de comunicação usados pelo grupo.

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 Entre o armamento que o documento dá a entender que estaria à disposição do grupo, constam:

  • 5 fuzis
  • 15 pistolas com silenciador
  • munição
  • lança rojão tipo AT 34 de ombro
  • minas magnéticas e explosivos com detonação remota
  • 2 fuzis com lançadores de dardos (tipo captura de animais)

 Ainda havia custos com a “utilização de garotas e garotos de programa” como iscas e “material de disfarce”, como perucas e bigodes. Além disso, são citados veículos que permitem uso de snipper e cinco carros com placas frias.

Presos em operação

 A 7ª fase da Operação Sisamnes, deflagrada nesta quarta-feira (28), prendeu Aníbal Manoel Laurindo, Luiz Caçadini, Antônio Gomes da Silva, Hedileverson Barbosa e Gilberto Louzada da Silva.

 

 Segundo as investigações, Antônio Gomes da Silva foi apontado como o executor. Já Hedilerson Fialho Martins Barbosa como intermediário e dono da arma utilizada e o fazendeiro Aníbal Manoel Laurindo, apontado como o mandante.

 A participação de Gilberto Louzada ainda é investigada.

 Fonte: ReporterMT

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