Cáceres, 6 de junho de 2025 - 14:00

Governo vai emprestar até R$ 30 mil para famílias reformarem a casa

Governo vai emprestar até R$ 30 mil para famílias reformarem a casa

 O governo federal planeja anunciar nas próximas semanas duas linhas de financiamento para reformas de casas, com empréstimos de até R$ 30 mil.

 A informação inicial é de que o crédito será limitado a imóveis integrantes do programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV), mas os detalhes ainda estão em discussão pelo Ministério das Cidades. A taxa de juros deverá ser entre 1,8% e 2,2% ao mês e, o prazo máximo de pagamento deve ser de seis anos.

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 A ideia é que haja uma linha de crédito de até R$ 5 mil por família para pequenas obras e compra de materiais; e outra de até R$ 30 mil por família para intervenções maiores, como a construção de cômodo, instalação de telhados e caixas d’água, e outras melhorias que necessitam de assistência técnica.

 As medidas fazem parte da ofensiva do governo em tentar reverter a queda na popularidade, que atingiu o pior índice de aprovação dos três mandatos do presidente Lula, que chegou a falar de ajudar as famílias que querem construir um “quarto ou banheiro extra”.

 Além das duas linhas de crédito, também foram divulgadas a criação de um novo Vale-Gás, construção de pontos de descanso para caminhoneiros e crédito voltado para entregadores por aplicativo.

 Sem margem no Orçamento da União, o governo destinou R$ 3 bilhões do fundo social do pré-sal como fonte de recursos para o novo programa. Outros R$ 15 bilhões foram remanejados desse fundo para financiar moradia para a classe média no MCMV, com uma faixa de renda familiar de até R$ 12 mil.

 

 Para o executivo da Gava Crédito Imobiliário e diretor da Secovi-ES, Ricardo Gava, o potencial social da medida é relevante, mas é preciso atenção à execução e à continuidade no médio prazo, para que não haja limitações futuras.

 Segundo técnicos, Lula quer um programa com acesso simplificado e sem burocracia. A ideia é disponibilizar o crédito para os beneficiários no aplicativo da Caixa, que vai operar o programa.

 Caso a compra de materiais seja nas lojas credenciadas da Caixa Econômica, a transferência do pagamento será automática, sem a necessidade de apresentar nota fiscal. Para intervenções mais amplas, será preciso apresentar nota fiscal de serviços prestados por engenheiros, arquitetos e tecnólogos.

 Os técnicos ainda buscam alternativa para que o pagamento feito diretamente, sem intermediários.

Empresários elogiam, mas veem medida insuficiente

 A medida do governo federal agradou o empresariado do setor, mas ao mesmo tempo ela é vista como insuficiente. O presidente da Associação dos Comerciantes de Materiais de Construção do Estado do Espírito Santo (Acomac), Adriano Braz Merlo, disse que qualquer ação do governo federal para incrementar o setor é importante, mas que o efeito poderá não ser grande para o segmento.

 “A gente sabe que, devido às altas taxas de juros que estamos vendo no País, talvez essa ação do governo pode, na prática, não ter efeito tão grande para o setor. Mas já ajuda de alguma forma”, relata.

 O presidente do Sindicato do Comercio Varejista de Material de Construção do Espírito Santo, Lésio Contarini Júnior, complementa que a alta taxa de juros poderá, na prática, resultar em porcentagem elevada de inadimplência.

 Para o vice-presidente da Associação Empresas do Mercado Imobiliário do Espírito Santo (Ademi-ES), Alexandre Schubert, a medida terá um impacto positivo a quem aderir à linha de crédito no sentido de valorizar também osimóveis. “É uma forma de deixar o ativo mais valorizado, o que é muito interessante”, frisou.

Entenda

Prazo de pagamento de até 6 anos

O programa

 O programa de reformas de moradias que o presidente Lula pretende anunciar nas próximas semanas prevê duas linhas de financiamento: uma de até R$ 5 mil por família para pequenas obras e compra de materiais. E outra de até R$ 30 mil para intervenções maiores, como a construção de cômodo, instalação de telhados e caixas de água, e outras melhorias que necessitam de assistência técnica.

 A nova modalidade pode ser destinada aos beneficiários do programa Minha Casa, Minha Vida, mas os detalhes ainda estão sendo discutidos pelo Ministério das Cidades, mas a taxa de juros deverá ficar entre 1,8% e 2,2% ao mês e o prazo máximo de pagamento de seis anos.

 A ideia é disponibilizar o crédito para os beneficiários no aplicativo da Caixa Econômica Federal, que vai operar o programa.

 Caso a compra de materiais seja feita nas lojas credenciadas da instituição, a transferência será feita automaticamente, sem a necessidade de apresentação de nota fiscal.

 Para intervenções mais amplas será preciso apresentar nota fiscal de serviços prestados por engenheiros, arquitetos e tecnólogos.

 Fonte: tribunaonline

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