Mauro Mendes disse que 17 suspeitos já foram detidos pela polícia por provocar incêndios florestais este ano
Até o momento, 17 pessoas já foram presas em Mato Grosso acusadas de provocar incêndios florestais criminosos em 2024. No entanto, o governador Mauro Mendes disse que ainda não foram identificadas as motivações dos crimes. As hipóteses podem ir de ligação dos suspeitos com outras pessoas, como fazendeiros ou movimentos políticos, a eles terem recebido dinheiro para incendiar pontualmente alguma área de maneira ilegal.
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“Eu não quero falar nada sem prova documental para não ser leviano, mas 17 pessoas já foram presas porque causaram parte dos incêndios que a gente vê agora no estado. Infelizmente, a lei é frouxa e não tem coibido esse tipo de crime, pois quem pratica confia na impunidade e nos infinitos recursos judiciais”, disse ele em entrevista à Band News hoje (12).
O governador não especificou em que período as prisões ocorreram, nem se os suspeitos têm alguma ligação com fazendeiros ou movimentos políticos, por exemplo.

Segundo o Corpo de Bombeiros, 4 incêndios florestais foram apagados em 24 horas entre terça-feira (10) e ontem (11); outros 48 focos estavam sendo contidos. O governo disse que a maioria dos casos é de incêndio criminoso.
Parte da fazenda do deputado estadual Wilson Santos (PSDB), no caminho para Chapada dos Guimarães, foi queimada esta semana e a alegação é que o fogo também teve início intencional.
Ainda conforme o governador, normalmente as pessoas presas por suspeita de incêndio criminal são soltas em audiências de custódia com base na tipificação do crime na legislação. As investigações a elas e uma eventual punição tende a perder a validade devido à demora no andamento do processo.
Reprodução: OLivre
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