Fatores externos, aliados às medidas adotadas pelo governo, farão os preços cair nos próximos meses
O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fez um diagnóstico otimista a respeito das perspectivas de redução dos preços dos alimentos no Brasil nos próximos meses, informa a CNN Brasil. A avaliação é de que fatores externos, somados às medidas pontuais que serão adotadas, serão suficientes para reduzir a pressão sobre os alimentos já nos próximos meses.
Entre as medidas que estão em andamento, uma das mais avançadas é a nova regulamentação do Vale Refeição e Vale Alimentação. O governo planeja mudar as regras para baratear as transações realizadas por meio desses cartões, como uma forma de oferecer alívio imediato diante da forte pressão nos preços. Além disso, o estímulo à produção agrícola também é visto como um ponto crucial para o governo, que acredita que esse caminho pode, ao mesmo tempo, estimular o crescimento econômico e reduzir os preços ao consumidor.
A estratégia do governo se baseia também em fatores externos que influenciam diretamente a economia brasileira. Entre os principais fatores, uma das maiores apostas é a melhora do câmbio, com a expectativa de que o dólar recua frente à moeda brasileira. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, compartilhou com outros ministros a avaliação de que o dólar tende a se manter em um patamar mais “razoável” nos próximos meses, o que ajudaria a controlar os custos dos produtos importados e, consequentemente, aliviaria a inflação.
Além disso, há a expectativa de que a safra agrícola deste ano seja boa, o que contribuiria para aumentar a oferta de alimentos e ajudar a estabilizar os preços. Outro fator que deve impactar positivamente o mercado de alimentos é o fim do ciclo do boi, o que pode aumentar a oferta de carne no mercado interno.
Apesar das medidas em estudo, o governo reafirmou que não adotará nenhuma ação que possa gerar um impacto fiscal elevado. Auxiliares de Lula confirmaram que o governo está cauteloso quanto ao aumento de gastos e focará em estratégias que não comprometam o equilíbrio fiscal. No entanto, o governo segue com esforços para negociar com os varejistas, buscando soluções conjuntas para a redução dos preços ao consumidor.
Fonte: Brasil247
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