Operação Amazônia está fiscalizando e autuando in loco municípios que mais desmatam; penalidade vai de multas a prisão, embargo da área, e remoção de maquinários.
Como parte da Operação Amazônia, a intensificação das ações de fiscalização já começou, com mais de 100 servidores em campo para identificar o desmatamento ilegal no início, evitar o aumento do dano ambiental e punir infratores. A operação lançada nesta segunda-feira (31/05) é uma resposta rápida à estimativa de aumento no desmatamento, prevista para o mês de maio.

Enquanto nos últimos nove meses, de agosto de 2020 a abril de 2021, Mato Grosso acumulou uma queda de 29% dos alertas de desmatamento, em comparação com o mesmo período do ano passado, no mês de maio a previsão é de aumento do desmatamento.
“O Estado está agindo rápido, empregando todo o efetivo, infraestrutura, e tecnologia de ponta para frear o desmatamento ilegal, e evitar que tenhamos, de fato, um aumento do desmatamento e que possamos manter o resultado positivo que temos acumulado com a política de tolerância zero com os ilícitos ambientais nos últimos nove meses”, explica a secretária de Estado de Meio Ambiente, Mauren Lazzaretti.
Os dados são preliminares, mas já apontam uma tendência de aumento de alertas de desmatamento em todo o estado. Em 21 dias, no mês de maio, a estimativa de 220 km² de alerta de mudança na vegetação, sendo que em maio do ano passado, durante todo o mês, foi identificado o alerta de corte raso de 171 km².
O dado oficial é do Sistema de Detecção do Desmatamento em Tempo Real (DETER) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). O valor representa o desmatamento total, incluindo o ilegal, e o com autorização ambiental, seguindo as regras do Código Florestal brasileiro.