Embarcações grandes, médias e pequenas estão encontrando dificuldades para navegar no Rio Paraguai, no trecho que liga a cidade de Cáceres (210 km de Cuiabá), até a divisa com o estado do Mato Grosso do Sul, no chamado Pantanal Mato-grossense.
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Essa região é bastante visitada por turistas, pesquisadores e principalmente por pescadores. A descida brusca do nível do Rio Paraguai e seus afluentes é notada com pescadores puxando seus barcos em locais onde antes se navegava, mas que agora se esvaziaram e apresentam um leito pedregoso quase sem água.
Na Baía das Pombas, onde fica o Estacionamento do Sadao, um trator apelidado de “Jerico” faz o transbordo das embarcações tanto descendo quanto subindo numa extensão de cerca de 200 metros. Desde o início desta semana, a navegação tornou-se impossível, sendo os barcos rebocados por trator ou no muque.
As chalanas-hotéis que descem com tripulações e turistas também enfrentam bancos de areia que brotam ao longo do curso, antes submersos. Entre a Passagem Velha e a Fazenda Santo Antônio das Lendas, surgiu uma ilha que divide ao meio o canal do Rio Paraguai. Algumas embarcações voltadas para a pesca esportiva estão partindo das fazendas Barranco Vermelho, Morrinho e da própria Santo Antônio das Lendas. Ao invés de os turistas embarcarem nos atracadouros da área urbana, fazem o trajeto de até 60 quilômetros antes de entrarem a bordo. Esse percurso é feito através da BR-070 num trecho de 12 quilômetros e o restante pela Rodovia Federal 174, que nasce na margem esquerda do Rio Paraguai.
De acordo com a Agência Fluvial, nesta sexta-feira, 28.06, o nível da Baía de Cáceres, onde se coleta a medição, está em 0,83 centímetros.
Fonte: PortalMatoGrosso
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