Cáceres, 19 de abril de 2025 - 16:52

Emanuel acua Mauro, indica compadre de Jayme na Prefeitura e tenta fritá-lo no ‘seio’ do partido

 O partido que já teve homens fortes na política por longos anos é hoje uma agremiação que está dando claros sinais da discórdia, da traição e do fracasso.

 O que está acontecendo com o governador Mauro Mendes, e o seu partido, o DEM?

 O partido que já teve homens fortes na política por longos anos é hoje uma agremiação que está dando claros sinais da discórdia, da traição e do fracasso.

 É certo que nem todos os partidos nascem iguais, mas, a agremiação já não é mais aquela. Pelo menos em Mato Grosso, isso não acontece.

 Tudo bem que a coerência férrea costuma ser um atributo da burrice.

 Está certo que um político precisa de jogo de cintura e algum contorcionismo para moldar-se às circunstâncias.

 Mas as lideranças do DEM no estado exageraram-se nas afirmações contraditórias.

 Já se sabia que há um DEM de palanque que vociferava contra “as elites”, e um DEM de salão, que as apazigua.

 O dado inquietante é que, agora, as idas e vindas retóricas do partido são a respeito de ter ou não ter um candidato natural para disputar novamente o Palácio Paiaguas. Nesse caso, apoiar ou não a reeleição do governador Mauro Mendes.

Prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro.

 A rusga aconteceu na terça feira, 06, quando o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro, MDB, indicou o compadre do senador Jayme Campos, Leonardo Leão, para assumir a titularidade da pasta de secretaria de Habitação do município de Cuiabá.

 A indicação, de porteira fechada é um ‘cheque’ no jogo do xadrez, em desfavor do governador Mauro Mendes.

 A pergunta é: será que ele(Mendes) vai correr da raia, no ‘seio’ do seu próprio partido? Vai amarelar? Como se diz no linguajar cuiabano.

 E certo que as cartas da campanha de 2022 ao governo de Mato Grosso estão lançadas.

 Com o imbróglio por falta de bases politicas nos munícipios envolvendo agremiações partidárias como o PSDB e o MDB, só falta agora o DEM decidir quem apoiar de fato: se é Mauro ou Emanuel? E motivo para isso não lhe faltará.

 Primeiro que o racha interno na agremiação já é anunciado e será em desfavor de Mauro.

 Segundo, por causa da boa performance no seu périplo por parte do seu arquirrival, Emanuel Pinheiro, que ‘mina’ a agremiação estadual do DEM.

 E nesse contexto o candidato do MDB, está em uma situação mais confortável que o governador pefelista, por não ter oposição interna.

 Tanto um como outro não comungam com a mesma equipe de trabalho.

 Mas, a atenção maior dos aliados é com a projeção da candidatura do prefeito cuiabano. Fato que não é o mesmo pelas bandas do governador mato-grossense.

 Ainda que sua candidatura não tenha sido assumida com afinco pelos principais lideres da DEM, a dúvida é sobre como ele deve sair do processo eleitoral, ainda é latente em qualquer roda de discussão.

 No campo geopolítico, o governador de Mato Grosso está perdendo seus maiores colaboradores – por falta de um ‘norte’ e que se derrapou durante a pandemia.

 O que se vê – na indicação de Leonardo Leão – e que o grupo do senador Jayme Campos entrou de vez em bola dividida.

 Matéria retirada do site PÁGINA 12. Clique aqui para ver a matéria.

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