Defesa do procurador Luiz Eduardo Figueiredo Rocha e Silva, preso nesta quinta-feira (10), após matar Ney Müller Alves Pereira, 42, na rua 1 do Boa Esperança, em Cuiabá, afirmou que ele é “uma pessoa de bem, de família e que tem nome na sociedade”, justificando o fato de Luiz ter se entregado de forma ‘espontânea’ na delegacia horas após o crime.
O advogado Rodrigo Pouso, que patrocina a defesa do procurador da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), afirmou ainda que o crime foi, na verdade, “uma fatalidade”. Ney tinha 42 anos e foi morto com um tiro na testa.
“A motivação foi que ocorreu um fato, devido a todo um histórico que aconteceu no posto, em que teve quebranças de carro e houve essa fatalidade. O que ficou já entendido, que não foi execução, a pessoa abaixou para ir para cima do carro e o tiro acabou acertando, foi uma fatalidade”, afirmou.
Ainda segundo o advogado, Luiz Eduardo foi duas vezes na Polícia Militar, para se queixar da vítima que havia jogado pedras em seu veículo. O procurador estava em um posto de combustíveis comendo comida japonesa quando a vítima chegou e danificou seu carro e outros que estavam estacionados.

Imagens de câmeras de segurança mostram o momento em que o carro do procurador se aproxima da vítima. Ele dispara o tiro e foge rumo à avenida Fernando Corrêa da Costa. Luiz possui porte de arma.
O caso
O crime que vitimou Ney Muller Alves Pereira ocorreu por volta das 21 horas, na Avenida Edgar Vieira, no bairro Boa Esperança.
Segundo informações, o autor estava em um veículo Land Rover quando chamou a vítima, que ao se aproximar, foi atingida pelo disparo. Após o crime, o procurador fugiu do local.
Fonte: Gazeta Digital
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