Usando máscaras com o rosto do governador Mauro Mendes e do Secretário de Estado de Educação, Alan Porto, os alunos da Escola Estadual União e Força em Cáceres fizeram uma cerimônia de enterro simbólica após a notícia de que o Estado vai fechar a escola na cidade.
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“Alunos da escola Estadual União e Força realizando o enterro da escola, que já está fechada pelo governador e seu secretário de educação. Mais uma escola fechada, isso significa escolas lotadas, profissionais sobrecarregados e nossos filhos e filhas com educação de pior qualidade. População estarrecida com esta decisão”, postou o engenheiro James Cabral, irmão do deputado estadual Lúdio Cabral.
Na sessão ordinária de 29 de outubro, a vereadora Mazéh Silva(PT) convocou população para mobilização para lutar para não fechar a unidade escolar.
“A Escola União e Força, sem o apoio da população cacerense, será fechada. Infelizmente temos inumeras escolas fechadas, que não bastou a movimentação da comunidade escolar. É preciso o apoio de toda comunidade cacerense”, enfatizou a vereadora professora Mazeh Silva.
Já a vereadora Valdeníria Dutra destacou que se faz necessária a articulação política do parlamento cacerense junto à bancada governista na Assembleia Legislativa do Estado (AL-MT). “Os 15 vereadores estão unidos pelo não fechamento. Só que nós não conseguimos se não tivermos o apoio da bancada do governo”.
O vereador Cézare Pastorello informou que na última quinta-feira (24/10) esteve em reunião com a deputada federal Gisela Simona, representando os demais vereadores, para tratar da situação. Jutamente com ele, participou do encontro uma comissão de representantes da Escola União e Força.
Na oportunidade, a deputada ligou para o secretário de Edução do Estado, Alan Porto, que explicou os motivos que justificariam o fechamento da escola. Mas o vereador ressaltou que as justificativas não procedem.
“São razões ultrapassadas, em relação a questão do prédio. Os apontamentos feitos pela Sinfra [Secretaria de Infraestrutura] e Seduc, lá em agosto passado, já fora sanados. Não houve uma segunda visita, uma segunda avaliação, para constatar o que foi feito nesse período”, comentou Pastorello.
Fonte: Folha5
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