A Câmara dos Deputados aprovou, na terça-feira (05), projeto de lei que proíbe que órgãos públicos utilizem a chamada linguagem neutra, em que as palavras são modificadas para não especificarem um gênero específico, como “todes” e “amigues”.
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O projeto original, apresentado pela deputada federal Erika Kokay (PT-DF), previa que os órgãos públicos fossem obrigados a adotar uma linguagem simples, clara e transparente. O texto, contudo, foi modificado por uma emenda do deputado federal Junio Amaral (PL-MG), que acrescentou a proibição do uso da linguagem neutra.
Mesmo com a orientação do governo e de blocos da esquerda para voto em contrário, o projeto foi aprovado 257 a 144.
Nas redes sociais, Kokay reclamou da aprovação do projeto. Disse que o texto “agride a democracia”, manifesta uma “incontrolável transfobia” e que faz parte de “um projeto violento” no país que “mais mata a população LBGTQUIAP+”.
Em postagem logo após a aprovação da emenda, Júnio Amaral disse que o gesto foi uma “vitória do Brasil”. “Ficamos felizes, mas nem todes”, escreveu.
Agora, o projeto segue para votação no Senado.
Reprodução: ReporterMT
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