Aproximadamente 5 toneladas de lixo doméstico foram coletadas nas margens do Rio Paraguai durante todo o dia de ontem (03/11). Essa foi a aferição efetuada pela Autarquia Águas do Pantanal, em Cáceres, a oeste de Cuiabá. Um total de cinco chalanas hotéis deram suporte logístico com tripulação, alimentação dos pesquisadores, voluntários e transporte de todo o lixo recolhido, numa extensão de 200 quilômetros ao longo do Rio Paraguai, tanto acima quanto abaixo do setor urbano de Cáceres.
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Além das embarcações maiores, pequenas lanchas, num total de 75, auxiliaram na ação, que contou ainda com o Grupo de Caiaque da cidade, que percorreu trechos das baías próximas à área urbana. Para Júlio Parreira, atual diretor da Águas do Pantanal, o ideal seria que, ao longo dos anos, essa ação se tornasse desnecessária. No entendimento de Parreira, os responsáveis por descartar eletrodomésticos como carcaças de geladeiras, fogões, vasos sanitários, sofás, camas e plásticos deveriam ter a consciência de dar a destinação correta a esses materiais, ao invés de descartá-los em uma área de proteção ambiental, declarada Patrimônio da Humanidade, que é o Pantanal Mato-Grossense. “Parece utopia, mas temos que apostar na esperança de que essa conscientização ambiental seja atingida em breve. Temos nossas crianças e nossos adolescentes participando das ações ambientais, e isso renova as nossas expectativas para um futuro mais sustentável”, pontuou Parreira.
Aproximadamente 5 toneladas de lixo doméstico foram coletadas nas margens do Rio Paraguai durante todo o dia de ontem (03/11). Essa foi a aferição efetuada pela Autarquia Águas do Pantanal, em Cáceres, a oeste de Cuiabá. Um total de cinco chalanas hotéis deram suporte logístico com tripulação, alimentação dos pesquisadores, voluntários e transporte de todo o lixo recolhido, numa extensão de 200 quilômetros ao longo do Rio Paraguai, tanto acima quanto abaixo do setor urbano de Cáceres.
Além das embarcações maiores, pequenas lanchas, num total de 75, auxiliaram na ação, que contou ainda com o Grupo de Caiaque da cidade, que percorreu trechos das baías próximas à área urbana. Para Júlio Parreira, atual diretor da Águas do Pantanal, o ideal seria que, ao longo dos anos, essa ação se tornasse desnecessária. No entendimento de Parreira, os responsáveis por descartar eletrodomésticos como carcaças de geladeiras, fogões, vasos sanitários, sofás, camas e plásticos deveriam ter a consciência de dar a destinação correta a esses materiais, ao invés de descartá-los em uma área de proteção ambiental, declarada Patrimônio da Humanidade, que é o Pantanal Mato-Grossense. “Parece utopia, mas temos que apostar na esperança de que essa conscientização ambiental seja atingida em breve. Temos nossas crianças e nossos adolescentes participando das ações ambientais, e isso renova as nossas expectativas para um futuro mais sustentável”, pontuou Parreira.
Um dos coordenadores, Cláudio Duarte Corrêa, que é guia turístico e morador de Campo Grande, MS, destacou que o volume de lixo coletado assombrou a sociedade. Segundo ele, isso se deve ao aumento devastador de acampamentos que se multiplicaram de maneira descontrolada às margens do Rio Paraguai. Foi constatado durante a “faxina” que mais de 90% do lixo recolhido estava nos ranchos de pesca, erguidos sem qualquer autorização, que além de derrubarem árvores nativas das matas ciliares, em alguns casos, praticam caça e pesca predatória, inclusive em períodos de defeso.
O brigadista do Ibama, Cristiano Nascimento, profundo conhecedor da região pantaneira, conseguiu localizar uma enorme rede de pesca armada entre o Furado do Touro e a área de acesso ao “Rasga Impublicável”. O apetrecho foi recolhido para incineração. “São ações criminosas tanto o descarte do lixo quanto a utilização de redes para pesca e também espinhéis, que de um lado poluem e, de outro, reduzem os cardumes em nosso Rio Paraguai”, observa Cristiano, que atua na prevenção de queimadas e há mais de 10 anos é voluntário na ação de limpeza das margens do Rio Paraguai.
Nesta edição, pesquisadores do Laboratório de Análises Geomorfológicas do Rio Paraguai, com professores e acadêmicos, acompanharam todo o transcorrer da ação. Os dados levantados farão parte de estudos e pesquisas para a comunidade acadêmica e externa. Na foto, Eduarda Vieira, Libania Pereira e Gabriella Vitória, do Departamento de Geografia da Universidade do Estado de Mato Grosso.
Estudantes do Ensino Médio da Escola Adventista participaram de palestras e desceram até a Praia Touro, onde, nesta época, as aves talha-mares depositam seus ovos para a reprodução de seus filhotes. “É uma exigência na prática daquilo que aprendemos na escola”, resumiu um dos alunos da Adventista.
CIDADE PORTUÁRIA
A cidade de Cáceres, de acordo com dados obtidos junto à Marinha do Brasil, tem ativamente 12.463 embarcações registradas, com um total de oito estacionamentos voltados para embarcações. O município figura entre os quatro portos fluviais mais importantes do país, que são Manaus (AM), Corumbá (MS), Santarém (PA) e Cáceres (MT).
Fonte: PortalMatoGrosso
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