Cáceres, 24 de novembro de 2024 - 04:35

Assassino de Sinop xingou vítimas de “vagabundas” e disse que elas mereciam morrer, revela investigador

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 O crime aconteceu no dia 21 de fevereiro de 2023, quando Edgar e seu cúmplice, Ezequias Souza Ribeiro, de 27 anos, perderam duas partidas de sinuca em um bar.

 Edgar Ricardo de Oliveira, acusado de assassinar sete pessoas, em Sinop, em fevereiro do ano passado, xingou as vítimas de “vagabundas” e disse que “todos eram farinha do mesmo saco” e “mereciam morrer”.

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 Os detalhes do crime foram revelados pelo investigador da Polícia Civil Wilson Cândido de Souza, durante depoimento no julgamento do réu, que ocorre nesta terça-feira (15).

 “Assim que foi pego, ele falou que todos aqueles que ele matou não valiam nada e que todos eram farinha do mesmo saco, todos vagabundos. Só que ele não deu uma explicação com quem que ele tinha problema, qual era o problema. Ele simplesmente só falou que todos eram vagabundos e que mereciam”, disse.

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Questionado o motivo de ter matado a menina de 12 anos, Edgar disse que não tinha intenção de matá-la.

 O crime aconteceu no dia 21 de fevereiro de 2023, quando Edgar e seu cúmplice, Ezequias Souza Ribeiro, de 27 anos, perderam duas partidas de sinuca em um bar. Irritado em ter perdido o jogo e o dinheiro, Edgar jogou o taco em cima da mesa e deu sinal para que Ezequias sacasse uma pistola e rendesse às vítimas.

 Nesse momento, o autor da chacina foi até uma caminhonete buscar uma espingarda calibre 12. Em seguida, ele seguiu em direção às vítimas e disparou contra elas. Duas pessoas foram alvejadas por Ezequias quando já estavam caídas no chão.

 No vídeo da câmera de segurança do estabelecimento, é possível ver, claramente, que os dois atiradores pedem para que algumas vítimas fiquem viradas para a parede antes de atirarem. Algumas pessoas tentam correr, mas são atingidas fora do bar. Uma delas é uma menina de 12 anos. O pai dela também morreu.

 Questionado o porquê teria matado a adolescente, Edgar disse que não tinha intenção de matá-la.

 “Quando perguntamos da menina, a conversa cessou, acabou por aí”, pontuou o policial.

 Fonte: ReporterMT

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