Como a convocação não respeitou o prazo de 48 horas de antecedência, pode ser anulada, já que apenas 13 dos 15 vereadores estavam presentes e votaram a favor da extinção dos cargos.
Segundo informações de dentro da Câmara, o vereador Marcos Ribeiro (PSDB) já protocolou um pedido de anulação da sessão, pois estava em viagem e nem ficou sabendo da realização da sessão.
O vereador Cezare Pastorello (SD), líder da prefeita, também não participou da sessão.
Os demais vereadores, num total de 13, aprovaram o projeto de lei complementar que foi apresentado um dia antes, e colocou em extinção diversos cargos, um antigo sonho do ex-prefeito Francis Maris Cruz (PSDB), que tentou várias vezes extinguir os cargos efetivos para poder contratar empresas terceirizadas.
O interessante é que a estratégia da votação da extinção desses cargos foi a mesma usada por Francis. Na época, Francis mandou um projeto que criava cargos de médicos e extinguia cargos de motoristas, guardas e auxiliares de serviços gerais.
Os vereadores do passado mudaram o projeto e aprovaram a criação dos cargos de médicos sem extinguir os outros.
Agora, a prefeita Eliene Liberato Dias (PSB), enviou um projeto criando 2 cargos de engenheiros e extinguindo os demais. Foi aprovado da forma como veio.
Com isso, segundo lideranças sindicais, fica encerrada qualquer discussão de melhoria para esses cargos colocados em extinção, na prometida reforma administrativa. E o pior, as necessidades serão atendidas por meio de empresas terceirizadas, mais caras para a prefeitura.
O presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais (SSPM), Fábio Lourenço, que lutou muito no passado para que os cargos não fosse extintos, lamentou a aprovação e sanção a toque de caixa
‘Sou contra, falei com a prefeita sobre essa situação e ela justificou dizendo que essa ação se faz necessário para organizar a estrutura da prefeitura neste momento pois ela não pode criar despesas por conta da pandemia’, finalizou.
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A reportagem o vereador Marcos Ribeiro (PSDB), disse que pediu a anulação da sessão por ser contra o projeto e por não ter sido convocado oficialmente para a sessão.