Cáceres, 19 de abril de 2025 - 11:10

Alunos perfuram 12 colegas de escola com agulha de testar glicemia em MT

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 Os adolescentes precisaram passar por testagem para hepatites B e C, sífilis e HIV

 Doze adolescentes com idades entre 12 e 13 foram levados a uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA), após serem “testados” por colegas com um medidor de glicemia na Escola Estadual José Domingos Fraga, em Sorriso (a 397 km de Cuiabá), nesta segunda-feira (14).

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 Os adolescentes atendidos precisaram passar por testagens para hepatites B e C, sífilis e HIV. Todos testaram negativo.

 Conforme nota divulgada pela prefeitura do município, o pai do adolescente que levou o estojo é diabético e usa insulina. O adolescente teria pego o medidor escondido do pai e levado para a escola para testar os colegas. Na escola ele perfurou os dedos de dois colegas, com a autorização deles, depois eles perfuraram outros colegas nas costas e braços sem que eles soubessem.

 

 Ao retornarem para a sala, uma professora ouviu os alunos falarem sobre uma “picada” e questionou os alunos a respeito. Os adolescentes contaram para a professora que imediatamente comunicou a coordenação da escola, que passou a ligar para as famílias envolvidas e recomendar que procurassem atendimento médico.

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A situação foi comunicada pela própria escola ao Conselho Tutelar

 A equipe médica da UPA informou que nessas situações o procedimento padrão é testar a fonte para as enfermidades. Caso a fonte teste negativo para todas as situações, o caso é encerrado. A fonte é o pai da criança que levou o aparelho. O homem que trabalha em uma fazenda foi até à UPA e realizou os testes necessários. Todos os resultados foram negativos.

 

 Todos os estudantes testados na UPA estão com o cartão de vacinas em dia e com as doses preventivas para hepatites.

 Ainda conforme a nota da prefeitura, a coordenação da unidade escolar realizou um trabalho de conscientização de alunos e pais em relação ao fato, destacando a necessidade de todos os que foram ou testados e ou manusearam o equipamento comunicar a família e a unidade escolar e buscar atendimento.

 A situação foi comunicada pela própria escola ao Conselho Tutelar, bem como a assistente social que integra a equipe psicossocial da Escola Estadual José Domingos Fraga, que devem conversar com os pais dos estudantes envolvidos.

 Fonte: ReporterMT

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