O secretário de Estado de Saúde, Gilberto Figueiredo, nega a existência de qualquer evidência clara de corrupção no Hospital Regional de Cáceres, apesar da prisão do ex-diretor da unidade no âmbito da operação Panaceia, que investiga supostas fraudes em licitação. Mesmo assim, Figueiredo arma que os contratos de serviços vêm sendo substituídos com forma de providências de saneamento naquela unidade de saúde.
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“Estamos revendo tudo isso. Tem vários serviços que foram substituídos. A princípio não há nenhuma evidência clara de nenhum ato de corrupção. Existe uma denúncia que está sendo avaliada, mas a Secretaria sempre que acontece isso toma as providências necessárias de saneamento”, disse Gilberto Figueiredo, na sexta-feira (10).
A unidade também passa por uma troca de equipe. Após a prisão do então diretor do hospital Onair Azevedo Rodrigues no dia 6 de dezembro, que depois foi solto, mas continua sendo monitorado por tornozeleira eletrônica, Larissa Marques do Amaral Oliveira foi nomeada interinamente como diretora da unidade no dia 10 de dezembro. Já no dia 6 de janeiro, o servidor Wellyngton Alessandro Dolce assumiu o posto, com toda uma equipe técnica nova no Hospital Regional de Cáceres.
Operação Panaceia
A Operação Panaceia foi deagrada no dia 6 de dezembro e investiga supostos crimes de fraude em licitação e associação criminosa que resultaram no desvio de recursos públicos do Sistema Único de Saúde (SUS).
Ao todo, os policiais cumpriram 15 mandados de busca e apreensão, um mandado de prisão temporária, além do afastamento de dois servidores públicos de suas funções. Também foi cumprida uma ordem judicial para o bloqueio de R$ 5,5 milhões.
Além da PF, as apurações contaram com a atuação da CGU, que promoveu auditoria e apontou irregularidades em contratações realizadas para o Hospital Regional de Cáceres. Antes mesmo da assinatura dos contratos, a Procuradoria Geral do Estado de Mato Grosso (PGE) emitiu parecer alertando as irregularidades aos servidores públicos envolvidos, mas as
contratações prosseguiram normalmente.
A soma dos recursos federais destinados às empresas do grupo empresarial envolvido nas apurações totalizou cerca de R$ 55 milhões até agosto de 2024, com maior concentração no período de pandemia.
Fonte: Expressão Notícias
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