Cáceres, 18 de dezembro de 2024 - 09:49

Infestação da dengue chega a 13% em alguns bairros e põe Cáceres em alerta

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 Com a infestação do mosquito da dengue chegando a 13% em alguns bairros no município, Cáceres acende o sinal de alerta. Com o índice acima do 1% considerado satisfatório pela OMS (Organização Mundial da Saúde) e causa preocupação, principalmente, pela proximidade do verão, quando há aumento das chuvas e, consequentemente, do acúmulo de locais com água parada que servem de criadouros do Aedes aegypti.

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 Os dados foram apontados pelo 6º Lira (Levantamento de Índice Rápido), divulgado pela Coordenadoria de Vigilância em Saúde de Cáceres. Os índices são considerados situação de risco.

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 Em 2024, o município de Cáceres registrou um aumento expressivo nos casos de Arboviroses, marcada pela ocorrência de casos de Dengue, Chikungunya e Zika acima do limite esperado. Até a SE 48 (30/11/2024), foram registrados os seguintes dados:

  • Dengue: 4752 notificações e 52 internações;
  • Chikungunya: 4313 notificações e 45 internações;
  • Zika: 1072 notificações e 0 internações;

 Entre os internados por Dengue, 06 apresentaram sinais de alarme ou gravidade. O município registrou um óbito por Chikungunya no ano de 2024.

 O levantamento foi realizado de 14 à 18 de outubro de 2024, apontou como bairros com maiores níveis de infestações: Massa Barro (13%), Jardim Solução (10,5%), Jardim Primavera (8,7%), Cohab Velha (8%) e Residencial Universitário (6,4%).

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 Os vilões continuam sendo os pequenos depósitos que acumulam águas e caixas d’água das residências visitadas pelas equipes.

 Os ovos do mosquito da dengue podem ficar até um ano esperando o ambiente propício para que ocorra a eclosão e a infestação das larvas. A chegada do verão e o aumento dos dias chuvosos favorecem a proliferação dos focos do mosquito. Os agentes de endemias realizam um trabalho constante de remoção dos criadouros e orientação da população, mas a constatação de que a cada cem imóveis visitados três mantinham focos do Aedes aegypti indica que sem o olhar atento de cada morador para a sua própria residência, o trabalho de combate à doença fica ainda mais difícil. O 6º Lira aponta que dos imóveis vistoriados, a grande maioria apresentou larvas do mosquito.

Fonte: Cáceres Notícias

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