O cercamento das margens do Rio Paraguai, promovido por proprietários de barcos e hotéis, tem gerado indignação entre moradores e frequentadores da região. A prática, que visa “privatizar” trechos do rio, está sendo duramente criticada pela comunidade local, que solicita ações imediatas dos órgãos públicos federais, estaduais, do Ministério Público e do Poder Judiciário.
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Os trechos cercados estão dificultando o acesso da população ao rio, um patrimônio natural e cultural fundamental para a região. Além disso, moradores e pescadores relatam que a prática prejudica o turismo sustentável e ameaça o equilíbrio ecológico.
Ainda mais preocupante é a possibilidade de impactos ambientais causados pela interferência em áreas que deveriam permanecer de uso comum. Ambientalistas alertam que o cercamento pode interferir nos habitats de várias espécies, agravando os desafios ambientais já enfrentados pela região.
As margens dos rios são protegidas pela legislação ambiental brasileira, sendo consideradas áreas de preservação permanente. Dessa forma, qualquer intervenção precisa de autorização dos órgãos competentes. No entanto, a prática de cercamento está sendo realizada sem transparência ou consulta à comunidade local.
Frente a essa situação, a comunidade exige uma ação firme das autoridades. Além disso, moradores pedem fiscalização rigorosa e a remoção imediata dos cercamentos irregulares.
No vídeo abaixo, você confere imagens que mostram os cercamentos ao longo do Rio Paraguai, reforçando a gravidade do problema:
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