Ambos foram novamente presos, na noite dessa segunda-feira (08), após um outro juiz revogar a decisão que liberou os criminosos.
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O juiz Guilherme Mechelazzo Bueno, da Vara de Federal de Cáceres (212 km de Cuiabá), que havia determinado a soltura de Rosivaldo Herrera Poquiviqui e Marcos Antônio Rodrigues Lopes, presos transportando mais de 400 quilos de drogas, disse na decisão proferida no último domingo (07) que a dupla é pobre, “não tinha intenção de ser criminosa” e apenas quis aproveitar oportunidade de dinheiro fácil.
Ambos foram presos novamente nessa segunda-feira (08), após um novo juiz revogar a liberdade da dupla.
No documento em que o Repórter MT obteve acesso, o primeiro juiz alega que só o fato de Rosivado e Marcos morarem na divisa do Estado e a Bolívia, já “é um elemento favorável à liberdade”, pois eles são pobres e apenas quiseram aproveitar a oportunidade de ganhar dinheiro fácil sendo ‘mulas’. Mula é a pessoa usada por traficantes para transportar droga por fronteiras policiadas.
“Os flagrados ficaram em silêncio no interrogatório, o que jamais pode ser valorado negativamente já que isso é mero exercício de direito”, pontuou o magistrado.
Nessa segunda-feira (08), o juiz Antônio de Moura Júnior da 1ª Vara Federal de Cáceres revogou a decisão de Guilherme Mechelazzo Bueno e determinou a nova prisão dos traficantes. Ambos foram detidos em Mirassol D’Oeste por equipes da Polícia Federal e Gefron.
A revogação da prisão ocorreu após eles terem sido liberados no fim de semana e o caso ter ganhado grande repercussão, pois a soltura foi duramente criticada, inclusive pelo governador Mauro Mendes (União).
Reprodução: Repórter MT
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