Cáceres está entre as 42 cidades com pior desempenho nos índices de vacinação entre crianças, adolescentes e idosos, é o que aponta o Projeto Vacinômetro, desenvolvido pelo Ministério Público de Mato Grosso (MPMT). Segundo o último levantamento oitos municípios de Mato Grosso reduziram a cobertura vacinal e entraram no ranking, são eles: Guarantã do Norte, Itaúba, Dom Aquino, Porto Esperidião, Lambari D’Oeste, Rio Branco, Rosário Oeste e Sinop.
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No levantamento mostra que Cáceres figura em todas as listas de pior desempenho de cobertura vacinal. Cáceres está nas listas de menor taxa de cobertura vacinal do meningococo C (4º lugar), HPV(6º), da varicela (7º), da pentavalente (10º), da febre amarela (12º), rotavírus (16º pior), da hepatite A(18º), pneumocócica (19º), tríplice viral (20º), meningocócica ACWY (24º), vacina contra influenza (30º) da poliomielite(32º), da BCG (39º pior).
O monitoramento tem por objetivo dar subsídios aos promotores e promotoras de Justiça para que atuem junto ao poder público local para elevar os índices de vacinação entre crianças, adolescentes e idosos.
Coordenador do Vacinômetro, o procurador de Justiça José Antônio Borges Pereira destaca a importância de sensibilizar a população sobre a eficácia das vacinas.
“A polarização e a ideologização na pandemia da Covid reforçaram a falsa informação de que a vacina é prejudicial à saúde. Precisamos, urgentemente, reverter esta percepção equivocada para que volte a prevalecer a cultura da prevenção e valorização dos avanços da ciência, principalmente em relação à importância das vacinas”, afirmou o titular da Procuradoria de Justiça Especializada na Defesa da Cidadania, Consumidor, Direitos Humanos, Minorias, Segurança Alimentar e Estado Laico.
A promotora de Justiça que atua em Mirassol D’Oeste, Tessaline Higuchi, explica que após a divulgação do primeiro levantamento realizado pelo Vacinômetro, uma reunião foi realizada com representantes da rede de proteção às crianças para definição de estratégias
“O município empreendeu esforços para atacar o problema em diversas frentes. A apresentação da carteira de vacinação atualizada passou a ser exigida para efetivação de rematrículas e também para cadastros de benefícios da assistência social. Além disso, houve um intenso trabalho de sensibilização junto à população. Foram várias ações interligadas que contribuíram para ampliação da cobertura vacinal”, destacou a promotora de Justiça.
Reprodução: Folha5
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