Bruno Rossi e Sérgio Cordeiro deverão cumprir medidas cautelares como o uso de tornozeleira eletrônica
A Segunda Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) determinou a soltura do empresário Bruno Rossi Penazzo e de Sérgio da Silva Cordeiro, acusados de mandarem chicotear devedores, que não pagavam dívidas de empréstimos financeiros.
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Os desembargadores seguiram por unanimidade o voto do relator, José Zuquim. A decisão é de quarta-feira (25).
Bruno e Sérgio deverão cumprir medidas cautelares como usar “não se envolver em outro ato criminoso, proibição de manter contato com todas as vítimas e familiares e suar tornozeleira eletrônica”.
Eles foram presos em setembro, durante a Operação Piraim, deflagrada pela Polícia Civil.
As investigações apontam que Bruno, que atua no comércio de soja, teria emprestado R$ 160 mil em relógios de luxo para o comerciante L.J.E.S., com a promessa de que, após a venda dos itens, de marcas como Rolex e Bulgari, os lucros seriam divididos.
No entanto, a vítima não teria devolvido os valores, muito menos repassado os lucros do negócio, o que fez com que o empresário contratasse os cobradores.
No mês passado, o outro empresário integrante do bando, Rafael Geon de Souza, conseguiu ter liberdade provisória concedida pelo juiz João Bosco Soares da Silva por conta de ter um filho de cinco anos diagnosticado com autismo e a esposa grávida de oito meses, cuja gestação é de risco.
A “máfia da cobrança” ficou conhecida após viralizar pela forma como abordava os devedores. L.J.E.S. foi uma das vítimas que teve imagens divulgadas pela internet, ao levar ‘chicotadas’ dos cobradores, na avenida Miguel Sutil, por conta da dívida. As agressões físicas foram gravadas em vídeo pelos próprios criminosos e expostas na internet em agosto.
Reprodução: ReporterMT
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