Cáceres, 7 de outubro de 2024 - 04:17

Rio Paraguai registra pior índice desde 1966

Rio Paraguai registra pior índice desde 1966

 À régua da Marinha do Brasil acompanha diariamente o Rio Paraguai em Cáceres (a 210 km de Cuiabá), vem registrando que nos últimos três dias 22, 23 e 24 nesta terça feira, os mais baixos volume de água que não ocorria desde o ano de 1966.

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 Hoje por exemplo marca 0,62 centímetros, subiu um centímetro em relação aos dois dias anteriores.

 À medida em que o volume de água cai, os problemas se avolumam à cidade tem o solo plano, bairros mais afastados sofrem com a falta de água tratada nos reservatórios, chegando a afetar mais de 30% dos moradores da cidade que possui mais de 90 mil habitantes.

 Outro setor afetado pela estiagem prolongada é a navegação. Apesar da proibição da pesca neste período de reprodução, muitas pessoas dependem da navegação para manter seus negócios como pecuaristas que têm acesso às propriedades através de embarcações e os chamados guias turísticos que ofertam passeios de contemplação no Rio Paraguai.

Rio Paraguai registra pior índice desde 1966
Reprodução: Folha5

 Sem contar que o calor com temperaturas variando entre 40 a 46 graus centígrados, acaba por arrastar uma multidão as chamadas “Praias de Água Doces ” que emergem com a escassez de água no Rio Paraguai e nas suas baías no entorno urbano da cidade, elevando sobremaneira os riscos de afogamentos no município.

 À Marinha do Brasil na cidade que monitora o regime de cheia e seca no Paraguai, têm utilizado meios de comunicação para alertar a população em especial os usuários de embarcações para os riscos de acidentes.

 De acordo com o capitão Magno Luís Moura, com o baixo volume na calha navegável do rio, em alguns pontos afloram rochas que antes estavam submersas, sendo necessário toda cautela com esses locais, para quem navega.

 Não há previsão de chuvas para o Oeste de Mato Grosso, nas próximas horas.

 No município de Barra do Bugres, situado acima de Cáceres, que também é banhado pelo Paraguai, o nível decresceu tanto que em alguns trechos é possível atravessar andando com águas na panturrilha.

 Reprodução: Folha5

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