Cáceres, 7 de outubro de 2024 - 14:21

Marinha identifica embarcação que causou afundamento; comando diz que não poderia parar para não causar acidentes

 Em uma rápida ação, o comando da Marinha do Brasil, em Cáceres, identificou a lancha responsável pelo abalroamento que bateu e afundou uma embarcação menor, na manhã de domingo, durante a prova de encerramento do 40º Festival Internacional de Pesca Esportiva (FIPe) de Cáceres.

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 Trata-se da lança “Forasteiro I” cujo nome do proprietário não foi revelado. O incidente ocorreu nas imediações da ponte Marechal Rondon, minutos após a largada da prova de pesca embarcada motorizada, que reuniu 324 equipes. A Marinha instaurou Inquérito Administrativo para apurar o caso.

 O impacto destruiu o motor da lancha Cuyabaninho e por pouco, parte da estrutura não atingiu a cabeça de um dos ocupantes. Mesmo assim ele foi levado e submetido a avaliação médica na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) e, posteriormente, liberado.

 Pai de um dos integrantes da equipe da lancha afundada, o delegado de polícia, Alex de Souza Cuyabano, amenizou as informações anteriores de que a Marinha não havia parado prestar socorro ou lavrar ocorrência, o que teria sido feito pelo Corpo de Bombeiros.

 O delegado retificou que, logo após o acidente, a equipe da Marinha o procurou e prestou todo apoio necessário, pelo qual “estamos muito agradecidos à Marinha do Brasil”.

 O agente fluvial de Cáceres, capitão-tenente Magno Luiz de Moura, em contato com o site Expressão Notícias explicou que “a lancha líder não poderia parar no momento, pois causaria acidentes” levando em conta ao tamanho e ao grande número de embarcações que a seguiam. 

 O oficial reafirmou que durante as provas de pesca motorizada do FIPe as ações de segurança foram feitas de forma coordenada entre a Marinha e Corpo de Bombeiros e que “no momento do abalroamento a força que estava mais próxima era o Corpo de Bombeiros, que imediatamente, atendeu a ocorrência”.

 Assegurou que “a embarcação da Marinha deu prosseguimento ao evento. De forma a preservar a segurança da navegação e salva guarda da vida humana”.

 Reprodução: Expressão Notícias

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