Na sessão de hoje 26/06/2023, a Câmara de Cáceres discutiu o PL 58 de 19 de junho de 2023, que dispõe sobre a autorização para abertura de crédito adicional especial em favor da secretaria de saúde, no valor de R$ 3.629.911,32 (três milhões seiscentos e vinte e nove mil novecentos e onze reais e trinta e dois centavos).
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As discussões começaram quando após a leitura do Projeto, o Vereador Professor Leandro, usou a tribuna para dizer, que o montante de mais de 3 milhões, é recurso do Governo Federal, destinado à Covid, e que era contra a urgência e urgentíssima do projeto. Segundo o vereador, o recurso poderia ter sido gasto, para pagar o abono dos profissionais da saúde, que atuaram na linha de frente da covid e que não receberam até hoje. O parlamentar ainda questionou: por que pressa agora, para usar esse recurso? Por que não usou para pagar os que de fato têm direito, os profissionais da saúde na época da covid?
Como de costume, a fraca base de Eliene na Câmara, tentou pressionar Leandro, que não se rendeu aos fracos argumentos. O Cáceres News foi atrás de informações sobre o impasse. Fontes ligadas à prefeita, revelaram que a pressa em aprovar o recurso é para pagar a folha de junho. O caso é mais sério do que se pensa, pois se o crédito adicional for para tal finalidade, os servidores públicos municipais poderão ter salários atrasados nos próximos meses. O atraso na folha de pagamento foi por várias vezes mencionado pela oposição na Câmara de Cáceres.
Valdeniria e Isaias Bezerra, tentaram atribuir a culpa ao ex prefeito Francis Maris, do qual Eliene era vice prefeita na época. Segundo Francis, ganharia as eleições de 2020 com a cara ou coroa, pois não é que deu coroa. Em resumo, pode-se dizer que Francis e Eliene sempre atuam juntos, são peças da mesma engrenagem. Se Francis errou, Eliene foi cumplice do erro, e não teve a capacidade de corrigi-lo, quando assumiu a gestão, no pico da Pandemia.
Os vereadores Marcos Ribeiro e Lacerda do Aki, também se manifestaram e votaram contra a aprovação de urgência e urgentíssima do Projeto. A questão que fomentou a discussão é por que não usou o dinheiro na época para pagar o abono dos profissionais de saúde, para garantir melhores condições de trabalho, que poderiam ter impedido a morte de muitos desses profissionais.
Na próxima quarta-feira o projeto 58 será votado em sessão extraordinária. Vamos aguardar as cenas dos próximos capítulos.
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