O Ministério Público em Cáceres encontrou indícios de irregularidades e determinou perícias na compra da ‘lagoa’ que foi adquirida pela gestão para ser o espaço escolhido para casas populares na cidade. A confirmação do procedimento em andamento foi confirmado pelo MP.
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Em novembro de 2021, o site contou que um terreno que mais tarde seria comprado para construir casas populares na cidade teve preço supervalorizado em 130% um mês antes de ser adquirido pela prefeitura. No documento adquirido pela redação, o espaço era descrito como ‘lagoa’ pela prefeitura.
O processo de aquisição aconteceu em regime de dispensa de licitação pela prefeitura em dezembro do mesmo ano.
Na época, o terreno não tinha certidões negativas na Receita Federal e Procuradoria Geral da Fazenda Nacional.
Outro fato estranho é que outras duas propostas de terreno mais baratas foram apresentadas e venceu a proposta da ‘lagoa’, a mais cara.
Após a matéria, Lacerda do Aki (PRTB) apresentou uma denúncia oficial ao MP. A Câmara de vereadores autorizou a aquisição do terreno na época; Lacerda disse à imprensa que estranhava a pressa pela compra do terreno.
Em janeiro de 2022, Eliene Liberato(PSB) chegou à admitir os problemas decorridos da compra. Em discussão acalorada com vereadores num grupo de whatsapp, a prefeita admitiu que as 100 casas prometidas por ela poderiam ser perdidas devido ao dossiê de 30 páginas apresentado por Lacerda do Aki (PRTB) que foi encaminhado para o Ministério Público.
A redação acompanha o caso no Ministério Público.
Matéria retirada do portal de notícias Folha 5. Para acessar a matéria clique aqui.
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