O governo federal inicia nesta segunda-feira, 19 de maio, os pagamentos do Bolsa Família referentes ao mês de maio.
Neste primeiro dia, recebem os beneficiários do Bolsa Família com Número de Inscrição Social (NIS) final 1. Ao longo dos próximos dias, os valores serão liberados de forma escalonada para os demais grupos, de acordo com o cronograma oficial.
De acordo com o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS), em maio mais de 20,46 milhões de famílias receberão o benefício, com valor médio de R$ 667,49 por família.
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Neste mês, o Governo Federal investe R$ 13,64 bilhões no Bolsa Família, por meio do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS). Cerca de 53,7 milhões de pessoas em todos os municípios do país receberão o benefício. Veja valores por estado e tipo de benefício.
Vale destacar que esse será o último mês de pagamento do Benefício Extraordinário de Transição (BET) para 166 mil famílias.
Calendário do Bolsa Família em maio
O cronograma de pagamentos segue a ordem do último dígito do NIS. Os depósitos ocorrem em dias úteis, com o calendário se encerrando em 30 de maio, para os beneficiários com NIS terminado em 0:
- Dia 19: NIS final 1
- Dia 20: NIS final 2
- Dia 21: NIS final 3
- Dia 22: NIS final 4
- Dia 23: NIS final 5
- Dia 26: NIS final 6
- Dia 27: NIS final 7
- Dia 28: NIS final 8
- Dia 29: NIS final 9
- Dia 30: NIS final 10
Confira o calendário completo:
Quem tem direito?
Para ter direito ao benefício, a principal regra é que a renda por pessoa da família não ultrapasse R$ 218 mensais. Por exemplo: se uma família tem sete pessoas e apenas um integrante recebe um salário mínimo (R$ 1.518), a renda per capita será de R$ 216,85 — o que garante o direito ao benefício.
O programa também exige o cadastro atualizado no Cadastro Único (CadÚnico), feito nos postos de atendimento da assistência social dos municípios, como os CRAS. É necessário apresentar CPF ou título de eleitor.
Valor do benefício e adicionais
O valor mínimo pago pelo Bolsa Família é de R$ 600 por família, podendo ser acrescido de benefícios extras:
- R$ 150 por criança de até 6 anos
- R$ 50 para gestantes e jovens de 7 a 18 anos
- R$ 50 por bebê de até seis meses, por meio do Benefício Variável Familiar Nutriz
Os pagamentos podem ser realizados pelo aplicativo Caixa Tem ou sacados diretamente nos caixas eletrônicos e agências da Caixa Econômica Federal.
Grupos prioritários e regra de proteção
O programa também contempla públicos específicos. Em maio, 47,45 milhões de pessoas beneficiárias estão registradas no Cadastro Único como de cor preta ou parda, representando 73,5% das famílias atendidas. Além disso, o Bolsa Família atende:
- 243 mil famílias indígenas
- 283,17 mil famílias quilombolas
- 379,84 mil famílias de catadores de material reciclável
- 238,35 mil famílias com pessoas em situação de rua
Outro destaque é a regra de proteção, que permite a continuidade do recebimento do benefício por até dois anos para famílias que tiveram aumento de renda e ultrapassaram o limite por pessoa.
Vale destacar que essa regra vai mudar a partir de junho.
Famílias cujos rendimentos extrapolem o teto do programa Bolsa Família passarão a ter direito ao benefício apenas durante um ano após o aumento da renda. Atualmente, o chamado “período de transição” para o fim do recebimento é de dois anos.
Também foi modificado o limite máximo de renda para ter direito à transição, que passará de R$ 759 para R$ 706.
As novas regras entram em vigor a partir de junho de 2025. O novo período de transição abrangerá apenas as famílias cadastradas a partir desta data. Para quem já está no programa, permanece o prazo de 24 meses para a mudança.
Como se inscrever no Bolsa Família?
Para ingressar no programa, a família deve estar inscrita no Cadastro Único, com informações atualizadas. O cadastramento é feito presencialmente nos postos de assistência social dos municípios.
Importante lembrar que a inclusão no programa Bolsa Família não é automática — mensalmente, o sistema do governo identifica e seleciona as famílias que passarão a receber o benefício.
Fonte: IstoÉDinheiro
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